terça-feira, 25 de outubro de 2011

Chuva causa estragos em Sol Nascente, na Ceilândia.

Duas horas de chuva na noite desta terça-feira (18) deixaram alagadas as avenidas do condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal. Em alguns trechos, o asfalto cedeu. Várias casas foram invadidas pela água e uma das residências desabou. Confira o clipe com imagens dos estragos feitos pela chuva.

Chuva: Cuidados no trânsito redobrados

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Meio Ambiente em discussão

Saiba por que o novo Código Florestal está sendo criticado pelos ambientalistas
Protestos contra a reforma do Código Florestal.
De acordo com Adriana Ramos, ambientalista há mais de 20 anos e representante do Instituto Socioambiental (ISA), ONG que promove a defesa e conservação do Meio Ambiente, o novo Código Florestal é o maior retrocesso em termos de legislação ambiental na história do país. Para ela, “o projeto do novo Código Florestal não foi de modernizar a lei ambiental brasileira, mas de criar uma nova lei agrícola”. Segundo a advogada e ambientalista, dois pontos são fundamentais para entender as críticas que o novo texto tem recebido:
Área de Preservação Permanente (APP)            
Trata-se de uma zona protegida, com função ambiental de preservar as margens, estabilidade geológica, biodiversidade e solo. Na legislação atual, a APP é compreendida como mata ciliar, nascentes, topos de morro, encostas, montanhas e serras.
O atual Código Florestal, de 1965, que está em vigor até hoje, prevê uma extensão de preservação de acordo com o padrão encontrado em cada situação, além de estipular sanções – civil e penais – aos que desrespeitarem a legislação.
No novo texto, o desmatamento já existente em APP’s deixa de ser tratado como infração, deixando os produtores em uma posição mais confortável do que anteriormente. Se uma determinada APP foi devastada para que pastagem ou plantio de monocultura fosse implementada, o produtor pode recuperar uma outra área como solução ao problema ambiental que causou e ainda perceber isenção no pagamento das multas pelos crimes ambientais cometidos no passado.
Além disso, as áreas obrigatórias de APP perdem tamanho, diminuindo o poder de contenção das erosões propiciado pela vegetação nativa, aumenta-se o  risco de desaparecimento da biodiversidade local e aumenta, também a chance das nascentes deixarem de existir.
Manifestantes no Congresso Nacional
Reserva Legal (RL)
É a área dentro de uma propriedade rural (sem contar com a APP) que é obrigada a ser mantida pelo proprietário independente da atividade realizada no terreno, a fim de manter a biodiversidade e abrigo de fauna e flora nativas. Na Amazônia, o percentual de RL é de 80%, enquanto no outros biomas é de 20%.
O novo texto também isenta os produtores a recuperarem o que já foi devastado nas Reservas Legais dentro de suas propriedades, assim como no caso das APP’s.
Outro ponto crucial bastante criticado pelos ambientalistas é o fato de propriedades com até quatro módulos fiscais de área – aproximadamente 440 hectares – não terem mais a obrigação de manter a RL. Segundo os críticos do projeto, isso incentiva uma corrida aos cartórios promovida pelos donos de grandes terrenos, que irão dividir seus latifúndios em menores propriedades e, com isso, desviar da obrigação de manter uma área da vegetação nativa intacta ou manejada sustentavelmente
Reportagem: Pedro Turbay

Conheça o relatório de Aldo Rebelo

(FONTE: maesso.wordpress)





José Aldo Rebelo Figueiredo (Viçosa, 23 de fevereiro de 1956) é jornalista e político brasileiro, membro do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e deputado federal eleito diversas vezes pelo mesmo partido, representante do estado de São Paulo na Câmara dos Deputados.
Foi presidente da Câmara dos Deputados, sendo parte da base do governo Lula, juntamente com seu partido, PC do B, cumprindo um papel fundamental para a implementação dos projetos propostos pelo governo. Também foi ministro de Estado da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais do Governo, no período de 2004 a 2005.
É conhecido pela postura nacionalista, e por projetos as vezes polêmicos, como o de redução de estrangeirismos na língua portuguesa e o da reforma do Código Florestal Brasileiro, "já que grande número de fazendeiros não o obedece".
Tem intensa participação em debates na área de relações exteriores e defesa nacional, sendo membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) que presidiu em 2002. Atualmente, o deputado é presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China.
(FONTE: Wikipedia)

Pesquisa: Maria Carolina Santana

Florestas em debate

Ocorreu ontem, segunda-feira (10), o lançamento do Comitê DF em defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.  A cerimônia de lançamento aconteceu no Museu da República e contou com a presença de entidades apoiadoras, instituições afins e deputados.
O Comitê DF faz parte da estratégia de articulação do Comitê Nacional, lançado em 7 de junho, com o objetivo principal de convergir, articular e mobilizar a sociedade contra o novo projeto do Código Florestal (PLC 30/2010), aprovado na Câmara dos Deputados. Contando com o apoio de 114 entidades de diversos segmentos da sociedade,  o grupo busca um texto do novo Código Florestal que proteja o Meio Ambiente e trate de forma diferenciada os agricultores familiares no uso sustentável das florestas. Além disso, o Comitê também tem a finalidade de coletar 1 milhão de assinaturas para protocolar um abaixo-assinado junto ao Senado Federal contra o projeto.
No evento estiveram presentes autoridades e lideranças do setor.

De acordo com Pedro Ivo, presidente do Comitê, o texto atual proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B – SP) flexibiliza as penas com os responsáveis pelo desmatamento que já foi feito e diminui áreas importantes de preservação e conservação ambiental, o que gera, dentre uma série de problemas, diminuição da biodiversidade, maior risco de erosão e enchentes nas cidades e praticamente anula as chances de se recuperar aquilo que foi perdido durante estes anos. O ambientalista alerta também para o fato de que a votação já está no Senado Federal, aonde passará por quatro comissões antes de ir à sanção da presidente Dilma. “Os políticos desejam votar antes do final do ano para que o assunto não esteja em pauta na época da Rio+20, o que iria dificultar a vida da bancada ruralista”, afirma.
De acordo com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB – DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, o texto realmente precisa ser reestruturado. Na opinião dele, é muito difícil que o Senado aprove o Código Florestal dos sonhos, tanto dos ambientalistas quanto dos produtores. “Há de haver um texto que configure segurança jurídica para que o país alcance o desenvolvimento sustentável sem prejudicar nenhum dos lados”.
Foi discutida a reestruturação do texto para o Código Florestal.
O novo Código Florestal já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeira das quatro por onde passará no Senado. Agora o texto está em discussão na Comissão de Ciência e Tecnologia e depois passará pelas Comissões de Agricultura e, por último, de Meio Ambiente.
Mais informações sobre o Comitê DF em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável podem ser encontradas no site www.florestafazadiferenca.com.br, ou pelo telefone (61) 2103-8328.
Reportagem: Pedro Turbay

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Federal segura o pó





De 1º de janeiro deste ano até o ultimo dia 5 foram apreendidos 130 kg de cocaína no aeroporto Juscelino Kubitscheck.  O dado assusta se considerarmos que nos doze meses de 2010, foram 121 kg da droga parados pela Policia Federal e que, a cada ano, os números aumentam. Uma das justificativas para esse crescimento é a inclusão de Brasília nas rotas internacionais. Desde 2007, a cidade ganhou voos diretos para a Europa e a preocupação com o trafico aumentou.  Outro fator é a fiscalização que está sendo intensificada de olho nos grandes eventos que a cidade sediará, como a Copa do Mundo de 2014.

Apreensão de cocaína e maconha.
Com a chegada dos voos internacionais diretos, uma delegacia especializada em tráfico foi criada, ainda em 2007, dentro do Aeroporto. Para o delegado Marcos Cardoso, a especialização contribui para que ações específicas sejam realizadas no JK. “Estamos focando e direcionando nossos trabalhos e, assim, dificultamos ao máximo a atuação dos traficantes”, afirma. Ainda segundo o delegado, a rota do tráfico geralmente tem origem na Região Norte e segue para a Europa.

Dentro do JK, o trabalho para identificar as rotas do tráfico e chegar aos passageiros que fazem o transporte da droga não para. Agentes atuam 24hs por dia com o máximo de discrição,  para não interferir nos flagrantes. As 60 mil pessoas que circulam, em média, todos os dias pelo terminal não veem, mas nos bastidores existe uma intensa investigação que envolve o levantamento de informações privilegiadas e a observação minuciosa de bagagens e passageiros suspeitos.

Apreensão de drogas no aeroporto JK em 2011 já equivale ao total de 2010


A Polícia Federal apreendeu 165 quilos de drogas no aeroporto Jucelino Kubitschek (JK) de janeiro a setembro deste ano. O montante equivale a quase o total apreendido em todo o ano passado, 170 quilos.
Na última semana de setembro, sete traficantes foram presos em flagrante tentando embarcar com drogas ou fazendo conexão em voos que passam pela capital.

Apreensão de maconha.

Nos casos registrados, um rapaz de 18 anos foi encontrado com 12 quilos de maconha. A droga estava escondida em uma mala e ele estava em um voo que vinha de Campo Grande com destino a Manaus.

De acordo com a Polícia Federal, o jovem já havia sido preso no Aeroporto de Brasília, pelo mesmo crime, quando ainda era menor. Ele cumpriu pena socioeducativa e tinha sido solto há 22 dias.

Em outro caso uma boliviana foi presa no aeroporto JK transportando uma grande quantidade de cocaína. Ela saiu da Bolívia, parou em Porto Velho e ia para Lisboa quando foi interceptada pelos policiais. A mulher pode responder por tráfico internacional de drogas e pegar até 15 anos de prisão.
De acordo com a polícia, o volume de apreensões indica que o aeroporto virou rota para o tráfico internacional de drogas.

Reportagem: Amanda Mendes