terça-feira, 8 de novembro de 2011

Aumento da população levanta debate sobre questões sociais


Na virada dos 7 bilhões de habitantes no Planeta Terra, o Brasil contribuiu com esse número acrescendo mais de 20 milhões nos últimos 10 anos. Dentro desse crescimento, as disparidades entre um estado brasileiro e outro foram interessantes. O aumento populacional e os problemas que uma superpopulação podem trazer para todo o mundo inteiro, como aumento da fome e disputa pela água, exigem cada vez mais uma reflexão profunda sobre o tema.

O mapa aponta nível de escassez física e econômica global.
No Brasil, somos mais de 190 milhões. O número não preocupa tanto. O problema está na distribuição demográfica pelo país. A população está mal distribuída no território e o principal responsável é o exôdo rural.

A população rural na década de 40 correspondia a 70% de todos os habitantes do país. Hoje, 93% das pessoas vive nas cidades. A densidade demográfica despenca quando se divide o território total 9.372.610 KM² pelos 190.732.694 de habitantes, o resultado é 22 pessoas por quilômetro quadrado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número não reflete a realidade. Algumas cidades tem essa densidade superior a dois mil habitantes por quilômetro quadrado. Apesar de predominantemente urbana, segundo a Companhia de Planjamento do Distrito Federal, Brasília ainda tem espaços que não foram ocupados. A capital do país tem, hoje, 2.570.160 habitantes, mas a distribuição também é desigual. A maior concentração está em Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto. Mas outras regiões tem grande representatividade.

O Distrito Federal não é auto sustentável na produção de alimentos, mas tem ampla produção de alguns produtos. Morango e pimentão alimentam o mrcado nacional e vai para alguns países da Europa e Ásia, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

A capital ainda é muito benquista entre os migrantes. Metade da população não é nascida aqui. A maior parte dos moradores vem de perto mesmo, de Goiás e Minas Gerais, mas os nordestinos também representam uma boa parcela. Entre os mais velhos, há bastantes cariocas, vindos da antiga capital, Rio de Janeiro, para trabalhar em Brasília. A geração dos nascidos na cidade começou a se formar em 1970, quando, em números percentuais, ocorreu o maior crescimento.

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