quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Economia Verde no Cerrado e Rio+20

Proteger e preservar. Autoridades e sociedade civil reúnem-se para debater o futuro do Cerrado.
O I Seminário sobre Economia Verde e o III Seminário de Agroextrativismo no Cerrado acontecem nos dias 16 e 17 de novembro na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O encontro vai iniciar a elaboração de um Marco Regulatório para o Cerrado e discutir propostas para a Rio+20, além de expor a importância do conceito Economia Verde para o bioma.Os seminários são promovidos pela Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação  Ecodata e pela Frente Parlamentar Ambientalista do Distrito Federal.
Estarão presentes importantes atores sociais que atuam pela conservação e preservação da sociobiodiversidade do Cerrado. Entre eles estão o presidente da Comissão de Meio Ambiente no Senado, senador Rodrigo Rollemberg; o Deputado Distrital Joe Valle; representantes do Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentopesquisadores da Embrapa, Produtores e lideranças de ONGs que atuam na área.
Um dos  temas centrais do encontro é a importância da Economia Verde no Cerrado que, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, é uma economia que resulta na melhoria do bem estar da humanidade e igualdade social e, ao mesmo tempo, reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica.
O início do debate sobre o Marco Regulatório do Cerrado é outro destaque. A iniciativa é inédita e objetiva a preservação, a conservação e a utilização do bioma orientadas por normas e leis específicas. O Marco Regulatório será proposto  pela Ecodata juntamente à Frente Parlamentar Ambientalista e à Fundação SOS Mata Atlântica.
As Propostas discutidas durante o seminário serão encaminhadas aos debates e eventos da Conferência Rio+ 20, agendada para o mês de junho do próximo ano na cidade do Rio de Janeiro.
Sobre
Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação- Ecodata é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público fundada em 1997. Marcada por importantes realizações, resultado de ações efetivas na elaboração e implementação de Programas e Projetos nas áreas de meio ambiente e recursos hídricos, apoia e incrementa a proteção, recuperação, conservação, gestão e uso sustentável dos recursos naturais.
Serviço
I Seminário sobre Economia Verde no Cerrado e III Seminário de Agroextrativismo
Onde: Auditório da Câmara Legislativa, Brasília–DF, em frente ao Palácio do Buriti
Quando: Dias 16 e 17 de novembro de 2011 das 8h às 18h.
Inscrições gratuitas. Acesse o link: Inscrições para Seminários

Informações:
Email: ecodata@ecodata.org.br / Telefone:  (61) 2104- 4444      
Facebook: /ecodataong
Twitter: @Ecodata
I Seminário sobre Economia Verde no Cerrado e o III sobre Agroestrativismo no Cerrado
 PROGRAMAÇÃO

   16 de novembro de 2011 (quarta-feira)
  
   08h: Recepção e credenciamento
09h: Mesa de abertura

10h: Relato do II Seminário de Agroextrativismo 

10h30: Conceitos e Desafios para a Economia Verde  

Andre Carlos Cau dos Santos - Pesquisador da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)

Carlos Alberto Hailer Bocuhy - Presidente do PROAM (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), membro do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente)

Maurício de Carvalho Amazonas - Professor da UNB (Universidade de Brasilia)

14h: Pesquisa, Tecnologia e Assistência Técnica 

Elisângela dos Santos Araújo - Coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL/CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar) 

Eduardo Lyra Rocha - Diretor Geral do  IPOEMA (Instituto de Permacultura: Organização, Ecovilas e Meio Ambiente)

Luis Carlos Balbino - Analista da EMBRAPA-CERRADOS

Hétel dos Santos - Representante MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome),  Plano Nacional da Sociobiodiversidade

José Guilherme Tollstadius Leal - Presidente EMATER-DF, Secretário Adjunto de Agricultura Seapa-DF

16h: Experiências de Economia Verde no Cerrado 

Yula Cristina Gomes Cadette - Fazenda Modelo II- Ribas do Rio Pardo/MS, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta em áreas degradadas

Daniel Melo Barreto - Coordenador de Politicas Públicas do BIOESTE (Instituto de Biodiversidade e Desenvolvimento do Oeste da Bahia), membro do CONAMA

Cláudio Rocha dos Santos Jacintho - Diretor do Centro de Permacultura Asa Branca

Juliano Jose de Resende Fernandes -  Professor Escola de Veterinária e Zootecnia/UFG (Universidade Federal de Goiás)
Divina Dias Borges Moura - Cooperativa Mista do Vale da Esperança

Rita de Medeiros - Sorveteria Sorbê

17 de novembro de 2011(quinta-feira)

08h: Incremento das Políticas existentes para a Economia Verde 

Marco Antonio Viana Leite  - Coordenador Geral de Biocombustíveis CGBIO/DEGRAV/SAF/MDA, Coordenador do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA/SAF/MDA, Coordenador do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE/SAF/MDA , Secretaria da Agricultura Familiar - Ministério do Desenvolvimento Agrário
    Rogério Dias - Coordenador de Agroecologia COAGRE/SDC/MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) 
Cristiani Araújo do Prado - Coordenadora Geral de Relações Institucionais - Departamento de Desenvolvimento Regional/SUDECO (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) 
   Sylvio Isopo Porto - Diretor de Politica Agrícola e Informações- CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento)
David Wylkerson Rodrigues de Souza - Secretaria Geral/CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
  Roberto Ricardo Vizentin - Secretario de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável SEDR/ MMA 

10h: Novas Políticas Públicas para a Economia Verde no Cerrado 

Joe Valle - Deputado Distrital
Rejane Pieratti -  Associação Amigos do Futuro, Frente Parlamentar Ambientalista 

Agnaldo Moraes da Silva - Coordenador Geral de Gestão do Conhecimento - SUDECO  

Henrique Marinho Leite Chaves - Prof. Dr. da UNB, Departamento de Engenharia Florestal.

Donizete Tokarski - Presidente do Conselho da ECODATA (Agencia Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação)


14h: Legislação: Código Florestal e PEC do Cerrado; Marco Regulatório para o Cerrado:

Presidente da mesa: Marina Sant'Anna - Deputada Federal

Rodrigo Rollemberg - Senador,Presidente da Comissão de meio Ambiente do Senado, membro da Frente Parlamentar Ambientalista.

Mário Mantovani - Diretor de Politicas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, membro da Frente Parlamentar Ambientalista

André Lima - Coordenador de Politicas Publicas do  IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazonia)


16h: Elaboração e definição de propostas para discussão na Rio+20 e poder público;

18h: Encerramento.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Crescimento populacional também incomoda outras terras

Governo Federal divulga intenções e temas desejados para a Conferência Rio+20

O aumento populacional observado no Distrito Federal não é um fenômeno inerente apenas ao pequeno quadrado dentro do estado de Goiás, mas a toda humanidade, que, apesar do crescimento de consciência em relação à escassez dos recursos naturais disponíveis ainda não conseguiu encontrar uma solução que alie a expansão da população ao uso sustentável dos insumos.

Uma oportunidade para discutir o rumo desta trajetória será a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro em junho de 2012. Na ocasião, líderes políticos de todo o mundo participarão de uma reedição da Rio92, encontro de mesmo teor que ocorreu no Rio há 20 anos e deu fruto à Agenda21, instrumento que resultou do compromisso entre as grandes potências mundiais firmado na época com compromisso, valores éticos e a conduta necessária de uma economia moderna preocupada com o meio ambiente.


A Conferência reunirá lideranças globais para
discutir o desenvolvimento sustentável.
 As pautas que formarão as mesas de debates e palestras do evento ainda não foram decididas. O Governo Federal divulgou na última quarta-feira (02) um documento com as intenções do Brasil com o evento. No documento, a presidente Dilma Roussef ressalta a necessidade de discutir o consumo sustentável, a criação de um protocolo verde internacional para o setor financeiro e a formulação de um programa de proteção socioambiental global. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, por ser o anfitrião e interessado nos resultados da Rio+20, o Brasil tentará participar ao máximo na conferência e ocupar posição de destaque. 

O ambientalista Roberto Ismael, afirma que o fato de o governo ter incluído o consumo sustentável na lista de assuntos para debate é um exemplo de preocupação com a disponibilidade de recursos no futuro. “O homem já deveria ter percebido que, caso não haja uma mudança radical no modo de consumo em todos os países, fatalmente no futuro não haverá matéria-prima para sustentar o padrão”. Segundo ele, desde a oferta de comida, bens de consumo, mobilidade urbana e qualidade de vida seriam fortemente impactados.

Aumento da população levanta debate sobre questões sociais


Na virada dos 7 bilhões de habitantes no Planeta Terra, o Brasil contribuiu com esse número acrescendo mais de 20 milhões nos últimos 10 anos. Dentro desse crescimento, as disparidades entre um estado brasileiro e outro foram interessantes. O aumento populacional e os problemas que uma superpopulação podem trazer para todo o mundo inteiro, como aumento da fome e disputa pela água, exigem cada vez mais uma reflexão profunda sobre o tema.

O mapa aponta nível de escassez física e econômica global.
No Brasil, somos mais de 190 milhões. O número não preocupa tanto. O problema está na distribuição demográfica pelo país. A população está mal distribuída no território e o principal responsável é o exôdo rural.

A população rural na década de 40 correspondia a 70% de todos os habitantes do país. Hoje, 93% das pessoas vive nas cidades. A densidade demográfica despenca quando se divide o território total 9.372.610 KM² pelos 190.732.694 de habitantes, o resultado é 22 pessoas por quilômetro quadrado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número não reflete a realidade. Algumas cidades tem essa densidade superior a dois mil habitantes por quilômetro quadrado. Apesar de predominantemente urbana, segundo a Companhia de Planjamento do Distrito Federal, Brasília ainda tem espaços que não foram ocupados. A capital do país tem, hoje, 2.570.160 habitantes, mas a distribuição também é desigual. A maior concentração está em Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto. Mas outras regiões tem grande representatividade.

O Distrito Federal não é auto sustentável na produção de alimentos, mas tem ampla produção de alguns produtos. Morango e pimentão alimentam o mrcado nacional e vai para alguns países da Europa e Ásia, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

A capital ainda é muito benquista entre os migrantes. Metade da população não é nascida aqui. A maior parte dos moradores vem de perto mesmo, de Goiás e Minas Gerais, mas os nordestinos também representam uma boa parcela. Entre os mais velhos, há bastantes cariocas, vindos da antiga capital, Rio de Janeiro, para trabalhar em Brasília. A geração dos nascidos na cidade começou a se formar em 1970, quando, em números percentuais, ocorreu o maior crescimento.

The Economist: Vídeo mostra gráficos sobre crescimento populacional

A revista The Economist produziu um gráfico, no começo do ano, sobre o crescimento populacional mundial. O trabalho está disponível no Youtube.


- O vídeo está em inglês. Para assisti-lo com legendas em português, siga os passos:
-> No canto inferior direito do vídeo clique em CC (Closed Caption)
-> Selecione a opção "Transcrever aúdio"
-> Depois, selecione a opção 'Traduzir legenda" e troque do Inglês para o Português


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Evolução pelo caminho do ensino amplo

Entenda as diferenças entre os tipos de instituição de ensino superior no Brasil


Faculdade Iesb agora é Centro Universitário.
  Posicionado agora no patamar de Centro Universitário, o Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB) deu um salto em termos de reconhecimento perante ao Ministério da Educação (MEC) e à sociedade. De acordo com o MEC, ao serem criadas, todas as instituições de ensino são classificadas como faculdades. À medida em que são desenvolvidos novos cursos, pleiteia-se o status de Instituto de Ensino Superior (IES). O IESB foi fundado em 1994 como Centro de Educação com apenas três cursos, passando a se tornar IES em 2003, oferecendo dez cursos diferentes de nível superior em Brasília.

Com o passar do tempo, novos cursos foram sendo criados, como as Engenharias, Computação, Turismo, entre outros. Nessa crescente introdução de novas áreas do conhecimento ao corpo de ensino da instituição, o IESB foi se desenvolvendo até se tornar hoje um Centro Universitário. Em seus 17 anos de história, o IESB passa agora a ostentar um status adquirido apenas pela Universidade de Brasília (UnB) e pelo Centro de Ensino Universitário de Brasília (CEUB) no Distrito Federal.

A diferença básica entre IES e Centro Universitário é simples: o IES é uma instituição que abriga vários cursos de ensino superior, mas não contempla todas as esferas do conhecimento, enquanto o Centro Universitário é justamente a existência de cursos que estudem e desenvolvam conhecimento em todas estas escolas acadêmicas. Abaixo segue um resumo dos diferentes tipo de instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC:


Mapa mostra a demanda para o Ensino Superior no País.

Faculdade
Oferecem um menor número de áreas do saber. Muitas faculdades oferecem cursos específicos em áreas restritas, como saúde e línguas, por exemplo. São instituições menores, mas isso não significa que tenham má qualidade de ensino.Uma faculdade não tem autonomia para lançar um curso por conta própria, ou seja, só pode oferecer um novo programa de ensino com autorização do MEC. Outra exigência é que o corpo docente da instituição tenha, no mínimo, pós-graduação lato sensu.

Centro Universitário
Suas graduações contemplam todas as escolas do conhecimento humano e tem autonomia para criar novos cursos. O Centro Universitário também tem que oferecer programas de pós graduação e iniciação de pesquisa. As exigências maiores são destinadas ao corpo docente. Este deve ter, no mínimo, um terço do corpo com mestrado e doutorado. Além disso, um quinto dos professores deve ser contratado em regime de tempo integral.

Universidade
As universidades são as instituições com maior cobrança por parte do MEC e devem oferecer atividades de pesquisa e extensão. Devem também prestar serviços à comunidade, nas áreas do saber em que atuam. Essas instituições também podem criar cursos com autonomia. As exigências ao corpo docente incluem que um terço, no mínimo, tenha título de mestrado ou doutorado e que trabalhem em regime de tempo integral. A universidade também precisa oferecer programas de doutorado.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Chuva causa estragos em Sol Nascente, na Ceilândia.

Duas horas de chuva na noite desta terça-feira (18) deixaram alagadas as avenidas do condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal. Em alguns trechos, o asfalto cedeu. Várias casas foram invadidas pela água e uma das residências desabou. Confira o clipe com imagens dos estragos feitos pela chuva.

Chuva: Cuidados no trânsito redobrados

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Meio Ambiente em discussão

Saiba por que o novo Código Florestal está sendo criticado pelos ambientalistas
Protestos contra a reforma do Código Florestal.
De acordo com Adriana Ramos, ambientalista há mais de 20 anos e representante do Instituto Socioambiental (ISA), ONG que promove a defesa e conservação do Meio Ambiente, o novo Código Florestal é o maior retrocesso em termos de legislação ambiental na história do país. Para ela, “o projeto do novo Código Florestal não foi de modernizar a lei ambiental brasileira, mas de criar uma nova lei agrícola”. Segundo a advogada e ambientalista, dois pontos são fundamentais para entender as críticas que o novo texto tem recebido:
Área de Preservação Permanente (APP)            
Trata-se de uma zona protegida, com função ambiental de preservar as margens, estabilidade geológica, biodiversidade e solo. Na legislação atual, a APP é compreendida como mata ciliar, nascentes, topos de morro, encostas, montanhas e serras.
O atual Código Florestal, de 1965, que está em vigor até hoje, prevê uma extensão de preservação de acordo com o padrão encontrado em cada situação, além de estipular sanções – civil e penais – aos que desrespeitarem a legislação.
No novo texto, o desmatamento já existente em APP’s deixa de ser tratado como infração, deixando os produtores em uma posição mais confortável do que anteriormente. Se uma determinada APP foi devastada para que pastagem ou plantio de monocultura fosse implementada, o produtor pode recuperar uma outra área como solução ao problema ambiental que causou e ainda perceber isenção no pagamento das multas pelos crimes ambientais cometidos no passado.
Além disso, as áreas obrigatórias de APP perdem tamanho, diminuindo o poder de contenção das erosões propiciado pela vegetação nativa, aumenta-se o  risco de desaparecimento da biodiversidade local e aumenta, também a chance das nascentes deixarem de existir.
Manifestantes no Congresso Nacional
Reserva Legal (RL)
É a área dentro de uma propriedade rural (sem contar com a APP) que é obrigada a ser mantida pelo proprietário independente da atividade realizada no terreno, a fim de manter a biodiversidade e abrigo de fauna e flora nativas. Na Amazônia, o percentual de RL é de 80%, enquanto no outros biomas é de 20%.
O novo texto também isenta os produtores a recuperarem o que já foi devastado nas Reservas Legais dentro de suas propriedades, assim como no caso das APP’s.
Outro ponto crucial bastante criticado pelos ambientalistas é o fato de propriedades com até quatro módulos fiscais de área – aproximadamente 440 hectares – não terem mais a obrigação de manter a RL. Segundo os críticos do projeto, isso incentiva uma corrida aos cartórios promovida pelos donos de grandes terrenos, que irão dividir seus latifúndios em menores propriedades e, com isso, desviar da obrigação de manter uma área da vegetação nativa intacta ou manejada sustentavelmente
Reportagem: Pedro Turbay

Conheça o relatório de Aldo Rebelo

(FONTE: maesso.wordpress)





José Aldo Rebelo Figueiredo (Viçosa, 23 de fevereiro de 1956) é jornalista e político brasileiro, membro do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e deputado federal eleito diversas vezes pelo mesmo partido, representante do estado de São Paulo na Câmara dos Deputados.
Foi presidente da Câmara dos Deputados, sendo parte da base do governo Lula, juntamente com seu partido, PC do B, cumprindo um papel fundamental para a implementação dos projetos propostos pelo governo. Também foi ministro de Estado da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais do Governo, no período de 2004 a 2005.
É conhecido pela postura nacionalista, e por projetos as vezes polêmicos, como o de redução de estrangeirismos na língua portuguesa e o da reforma do Código Florestal Brasileiro, "já que grande número de fazendeiros não o obedece".
Tem intensa participação em debates na área de relações exteriores e defesa nacional, sendo membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) que presidiu em 2002. Atualmente, o deputado é presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China.
(FONTE: Wikipedia)

Pesquisa: Maria Carolina Santana

Florestas em debate

Ocorreu ontem, segunda-feira (10), o lançamento do Comitê DF em defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.  A cerimônia de lançamento aconteceu no Museu da República e contou com a presença de entidades apoiadoras, instituições afins e deputados.
O Comitê DF faz parte da estratégia de articulação do Comitê Nacional, lançado em 7 de junho, com o objetivo principal de convergir, articular e mobilizar a sociedade contra o novo projeto do Código Florestal (PLC 30/2010), aprovado na Câmara dos Deputados. Contando com o apoio de 114 entidades de diversos segmentos da sociedade,  o grupo busca um texto do novo Código Florestal que proteja o Meio Ambiente e trate de forma diferenciada os agricultores familiares no uso sustentável das florestas. Além disso, o Comitê também tem a finalidade de coletar 1 milhão de assinaturas para protocolar um abaixo-assinado junto ao Senado Federal contra o projeto.
No evento estiveram presentes autoridades e lideranças do setor.

De acordo com Pedro Ivo, presidente do Comitê, o texto atual proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B – SP) flexibiliza as penas com os responsáveis pelo desmatamento que já foi feito e diminui áreas importantes de preservação e conservação ambiental, o que gera, dentre uma série de problemas, diminuição da biodiversidade, maior risco de erosão e enchentes nas cidades e praticamente anula as chances de se recuperar aquilo que foi perdido durante estes anos. O ambientalista alerta também para o fato de que a votação já está no Senado Federal, aonde passará por quatro comissões antes de ir à sanção da presidente Dilma. “Os políticos desejam votar antes do final do ano para que o assunto não esteja em pauta na época da Rio+20, o que iria dificultar a vida da bancada ruralista”, afirma.
De acordo com o senador Rodrigo Rollemberg (PSB – DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, o texto realmente precisa ser reestruturado. Na opinião dele, é muito difícil que o Senado aprove o Código Florestal dos sonhos, tanto dos ambientalistas quanto dos produtores. “Há de haver um texto que configure segurança jurídica para que o país alcance o desenvolvimento sustentável sem prejudicar nenhum dos lados”.
Foi discutida a reestruturação do texto para o Código Florestal.
O novo Código Florestal já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeira das quatro por onde passará no Senado. Agora o texto está em discussão na Comissão de Ciência e Tecnologia e depois passará pelas Comissões de Agricultura e, por último, de Meio Ambiente.
Mais informações sobre o Comitê DF em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável podem ser encontradas no site www.florestafazadiferenca.com.br, ou pelo telefone (61) 2103-8328.
Reportagem: Pedro Turbay

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Federal segura o pó





De 1º de janeiro deste ano até o ultimo dia 5 foram apreendidos 130 kg de cocaína no aeroporto Juscelino Kubitscheck.  O dado assusta se considerarmos que nos doze meses de 2010, foram 121 kg da droga parados pela Policia Federal e que, a cada ano, os números aumentam. Uma das justificativas para esse crescimento é a inclusão de Brasília nas rotas internacionais. Desde 2007, a cidade ganhou voos diretos para a Europa e a preocupação com o trafico aumentou.  Outro fator é a fiscalização que está sendo intensificada de olho nos grandes eventos que a cidade sediará, como a Copa do Mundo de 2014.

Apreensão de cocaína e maconha.
Com a chegada dos voos internacionais diretos, uma delegacia especializada em tráfico foi criada, ainda em 2007, dentro do Aeroporto. Para o delegado Marcos Cardoso, a especialização contribui para que ações específicas sejam realizadas no JK. “Estamos focando e direcionando nossos trabalhos e, assim, dificultamos ao máximo a atuação dos traficantes”, afirma. Ainda segundo o delegado, a rota do tráfico geralmente tem origem na Região Norte e segue para a Europa.

Dentro do JK, o trabalho para identificar as rotas do tráfico e chegar aos passageiros que fazem o transporte da droga não para. Agentes atuam 24hs por dia com o máximo de discrição,  para não interferir nos flagrantes. As 60 mil pessoas que circulam, em média, todos os dias pelo terminal não veem, mas nos bastidores existe uma intensa investigação que envolve o levantamento de informações privilegiadas e a observação minuciosa de bagagens e passageiros suspeitos.

Apreensão de drogas no aeroporto JK em 2011 já equivale ao total de 2010


A Polícia Federal apreendeu 165 quilos de drogas no aeroporto Jucelino Kubitschek (JK) de janeiro a setembro deste ano. O montante equivale a quase o total apreendido em todo o ano passado, 170 quilos.
Na última semana de setembro, sete traficantes foram presos em flagrante tentando embarcar com drogas ou fazendo conexão em voos que passam pela capital.

Apreensão de maconha.

Nos casos registrados, um rapaz de 18 anos foi encontrado com 12 quilos de maconha. A droga estava escondida em uma mala e ele estava em um voo que vinha de Campo Grande com destino a Manaus.

De acordo com a Polícia Federal, o jovem já havia sido preso no Aeroporto de Brasília, pelo mesmo crime, quando ainda era menor. Ele cumpriu pena socioeducativa e tinha sido solto há 22 dias.

Em outro caso uma boliviana foi presa no aeroporto JK transportando uma grande quantidade de cocaína. Ela saiu da Bolívia, parou em Porto Velho e ia para Lisboa quando foi interceptada pelos policiais. A mulher pode responder por tráfico internacional de drogas e pegar até 15 anos de prisão.
De acordo com a polícia, o volume de apreensões indica que o aeroporto virou rota para o tráfico internacional de drogas.

Reportagem: Amanda Mendes

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A estiagem e a criançada

Como as crianças do DF estão reagindo ao tempo seco nos últimos dias
“Tia, to passando mal. Me leva para a enfermaria!”. Esta é a frase que Carolina Azevedo, professora do jardim de infância de uma escola particular do DF mais tem ouvido ultimamente. Há mais de cem dias sem chuva no DF, a seca mais rigorosa dos últimos anos tem causado dor de cabeça aos moradores de Brasília. Não bastasse o longo período sem água, a previsão do Instituto Nacional de Metereologia é de que só volte a chover a partir de outubro.
Para Carolina, na escola, o maior problema causado pela seca tem sido a inquietude das crianças. “Não sei se é por causa da televisão ou pelo o que as famílias andam falando, mas agora todo dia tem criança passando mal aqui na escola  e reclamando da garganta ruim”, brinca a professora. Segundo ela, há uma espécie de efeito dominó na choradeira dos alunos do maternal e jardim de infância: quando um começa a chamar a tia por causa do mal estar, outros virão na sequência. “A solução é mandar todo mundo para o pátio para o banho de mangueira. Assim todo mundo fica mais calmo”, comemora.

Distribuição/Internet
Para Lúcia Monteiro, mãe de Gabriel, 6 anos, a maior preocupação da família deve ser com a hidratação das crianças. Ela afirma que Gabriel só se interessa por água se alguém for até ele com o líquido. “Se  ninguém oferecer, ele dificilmente vai atrás. Por isso já chego na escola conversando com todas as professoras para me prevenir”, afirma. Já o menino não titubeia: “Não gosto de água, gosto de refrigerante!”.

Entretanto, como é sempre dito nesta época do ano no DF, nada substitui a água. Os pais e professores devem sempre incentivar as crianças a beber bastante, no mínimo um litro por dia. Segundo o clínico-geral Adolfo Pastreus, é bom também não esquecer da seca durante o período da noite e colocar sempre que possível um umidificador ou uma toalha molhada ao lado da cama. “Muitas das ocorrências que vejo no período noturno no hospital são de crianças que acham que sofrem de falta de ar durante o sono, mas na verdade só estão com a garganta tão seca que nem conseguem respirar direito”, afirma o doutor.

Reportagem: Pedro Turbay

Baixos índices de umidade castigam saúde do brasiliense


Distribuição/Internet


Durante todo o mês de setembro, os brasilienses estiveram em estado de atenção quanto a baixa umidade relativa do ar, atingindo, em todos os dias, índices inferiores a 20%, com mínimas chegando a 10%. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no entanto é de 60%.

Os incêndios ocorridos durante a estiagem agravaram ainda mais e situação, aumentando a incidência de doenças respiratórias. Os focos já foram controlados, mas o Cerrado ainda agoniza a perda de vegetação. Um balanço preliminar divulgado pelo Corpo de Bombeiros aponta que a área consumida pelo fogo na Área de Preservação Ambiental (APA) do Gama, Cabeça de Veado, foi de 70%. Na reserva do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as chamas varreram 90% do território e pelo menos 60% do Jardim Botânico. A corporação estima um prejuízo ao bioma quatro vezes maior do que o registrado no ano passado: foram oito mil hectares queimados em 2010 contra 32 mil este ano.

A combinação de tempo seco, fumaça na atmosfera e altas temperaturas castiga a saúde de quem mora no Distrito Federal. O pneumologista e também diretor geral do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Henrique Ramos, diz que as pessoas que mais sofrem são as crianças, idosos e os que possuem doenças respiratórias, em especial as crônicas, como bronquite e asma, por exemplo.

“O recomendado, não só para a população de risco, é ingerir bastante líquido, evitar exposição ao sol e exercícios físicos entre as 10h e as 16h, usar soro fisiológico, se necessário e dar preferência a roupas leves. Tudo isso ajuda”, aconselha Ramos.

Entre as orientações da Defesa Civil estão: evitar locais onde há grande aglomeração de pessoas, interromper as aulas, entrega de correspondência e coleta de lixo quando a umidade for inferior a 12%, usar roupas leves e fazer refeições saudáveis à base de frutas e legumes.


Nova estação

A primavera começa sexta-feira (23/9), às 6h05, mas chega, ainda, com cara de inverno. Tempo seco e alta temperatura continuam. O que a estação das flores traz de novidade é a previsão de pancadas de chuvas isoladas neste sábado, conforme informou Morgana Araújo, meteorologista do Inmet. As temperaturas ficam mais altas neste início de estação, mas o tempo continua seco, com umidade variando entre 55%, durante a madrugada, e 15%, à tarde. Os termômetros marcam entre 17% e 32%.


Reprodução/Internet


Reportagem: Fernando Caixeta


PODCAST: Defesa Civil

A Defesa Civil decretou estado emergência no Distrito Federal devido ao clima seco. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar atingiu, nas horas mais quentes do dia, 10%.

Podcast: Defesa Civil by OEnfoca

Narração e reportagem: Amanda Mendes

Podcast: Qualidade do ar

Na época da seca as queimadas pioram ainda mais a qualidade do ar que respiramos. A quantidade de gases emitidos pela queima das plantas somadas a seca e à poluição causam diversos problemas à saúde da população.


Qualidade do ar by OEnfoca


Resportagem e narração: Amanda Mendes

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tombamento dos jardins de Burle Marx em Brasília

Os jardins tombados pertencem à Superquadra 308 Sul, ao Palácio do Itamaraty, à Praça dos Cristais, ao Palácio da Justiça, ao Teatro Nacional Cláudio Santoro, ao Parque da Cidade e ao Tribunal de Contas da União.

O Decreto foi assinado pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz em 14 de julho de 2011.

"O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e com fulcro na Lei nº 47, de 2 de outubro de 1989, regulamentada pelo Decreto nº25.849, de 17 de maio de 2005, o qual dispõe sobre o tombamento, pelo Distrito Federal, de bens de valor cultural, e, considerando as características urbanísticas, arquitetônicas, paisagísticas e bucólicas de Brasília;considerando a necessidade de preservação dos atributos peculiares da cidade de Brasília, que fundamentam sua condição de Patrimônio Cultural da Humanidade;considerando a necessidade de assegurar a permanência de testemunhos da proposta original do Plano Piloto de Brasília..."   Leia mais

Acesse a publicação no DOU de 15 de julho de 2011. (página 70)

Vida e obra de Roberto Burle Marx


O paulista Roberto Burle Marx foi um artista plástico reconhecido internacionalmente como arquiteto-paisagista.
Filho caçula do alemão Wilhelm Marx e da pernambucana-francesa Cecília Burle, começou a se interessar por plantas ao acompanhar desde novo o cuidado de sua mãe pelo jardim da família. Cultivavam begônias, antúrios, gladíolos, tinhorões e muitas outras espécies no jardim de sua casa em Trier - Alemanha.
Aos 5 anos se mudou com a família para o Rio de Janeiro. Começou aos 8 sua primeira coleção de plantas e mudas.
Aos 19, devido a um problema nos seus olhos, a familia se mudou para a Alemanha em busca de tratamento. Lá Roberto conheceu um Jardim Botânico com vegetação brasileira em uma estufa e ficou fascinado.
Visitou diversas exposições: Picasso, Matisse, Paul Klee e Van Gogh. Foram tão marcantes para ele que o levaram à decisão de estudar pintura.
 

Durante a estadia na Alemanha foi aluno no ateliê de Degner Klemn de 1929 a 1930, regressando, então, ao Rio de Janeiro.
No Brasil, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde conviveu com aqueles que se tornariam reconhecidos na arquitetura moderna brasileira: Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, entre outros.
O primeiro projeto de jardim público idealizado por Burle Marx foi a Praça de Casa Forte, no Recife, em 1934. Ainda nesse ano assumiu o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco.
Executou o cargo fazendo uso intenso da vegetação nativa nacional e começou a ganhar renome, sendo convidado a projetar os jardins do Edifício Gustavo Capanema (então Ministério da Educação e da Saúde).

Em 1935, ao projetar a Praça Euclides da Cunha, Burle Marx procurou ornamentar a praça com plantas da caatinga e do sertão nordestino em uma tentativa de  livrar os jardins do "cunho europeu". Em 1937 criou o primeiro Parque Ecológico do Recife.
A partir dessa época, passou a ser requisitado nas principais cidades do país para projetar o paisagismo de importantes patrimônios: Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte),  Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), Embaixada do Brasil em Washington-D.C. (Estados Unidos), Eixo Monumental de Brasília (Brasília).
Roberto Burle Marx faleceu em 5 de junho de 1994 completando mais de 2.000 projetos de paisagismo.



Siga abaixo a cronologia:

1909 - Nasce Burle Marx em 4 de agosto, em São Paulo.
1913 - Muda-se com a família para o Rio de Janeiro, onde fixam domicílio.
1928 a 1929 - Vive período na Alemanha com a família.
1930 a 1934 - Ingressa e frequenta a Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
1932 - Primeiro projeto de paisagismo para a residência da família Schwartz no Rio de Janeiro.
1934 - Assume a Diretoria de Parques e Jardins do Recife, projeta praças e jardins públicos.
1937 - Cria o primeiro Parque Ecológico do Recife.
1949 - Adquire um sítio de 365.000 m2, em Guaratiba, RJ, onde abriga uma grande coleção de plantas.
1953 - Jardins da Cidade Universitária da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro.
1953 - Jardim do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
1954 - Projeto paisagístico para o Parque Ibirapuera, em São Paulo, SP (não executado).
1955 - Paisagismo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ.
1961 - Paisagismo para o Eixo Monumental de Brasília.
1961 - Paisagismo do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
1968 - Paisagismo da Embaixada do Brasil em Washington, D.C. (Estados Unidos).
1970 - Paisagismo do Palácio Karnak, sede oficial do Governo do Piauí.
1971 - Recebe a Comenda da Ordem do Rio Branco do Itamaraty em Brasília.
1982 - Recebe o título Doutor honoris causa da Academia Real de Belas Artes de Haia (Holanda).
1982 - Recebe o título Doutor honoris causa do Royal College of Art em Londres (Inglaterra).
1985 - Doa seu sítio de Guaratiba com seu acervo ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (na ocasião se chamava Fundação Nacional Pró Memória).
1990 - Paisagismo do Parque Ipanema, em Ipatinga/MG.
1994 - Morre no Rio de Janeiro, em 5 de junho, com mais de 2.000 projetos de jardins realizados ao longo de sua vida.
Fonte: Wikipedia

Principais projetos de Burle Marx em Brasília

1963 – SQS 308
1965 – Palácio do Itamaraty
1967 – Embaixada dos Estados Unidos
1968 – Embaixada da República Federal da Alemanha
1970 – Praça dos Cristais no Setor Militar Urbano
1971 – Embaixada da Bélgica
1971 – Embaixada do Irã
1972 – Tribunal de Contas da União
1975 – Palácio do Jaburu
1976 – Teatro Nacional
1976 – Parque Dona Sarah Kubitschek (Parque da Cidade)