terça-feira, 8 de novembro de 2011

Crescimento populacional também incomoda outras terras

Governo Federal divulga intenções e temas desejados para a Conferência Rio+20

O aumento populacional observado no Distrito Federal não é um fenômeno inerente apenas ao pequeno quadrado dentro do estado de Goiás, mas a toda humanidade, que, apesar do crescimento de consciência em relação à escassez dos recursos naturais disponíveis ainda não conseguiu encontrar uma solução que alie a expansão da população ao uso sustentável dos insumos.

Uma oportunidade para discutir o rumo desta trajetória será a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que acontecerá no Rio de Janeiro em junho de 2012. Na ocasião, líderes políticos de todo o mundo participarão de uma reedição da Rio92, encontro de mesmo teor que ocorreu no Rio há 20 anos e deu fruto à Agenda21, instrumento que resultou do compromisso entre as grandes potências mundiais firmado na época com compromisso, valores éticos e a conduta necessária de uma economia moderna preocupada com o meio ambiente.


A Conferência reunirá lideranças globais para
discutir o desenvolvimento sustentável.
 As pautas que formarão as mesas de debates e palestras do evento ainda não foram decididas. O Governo Federal divulgou na última quarta-feira (02) um documento com as intenções do Brasil com o evento. No documento, a presidente Dilma Roussef ressalta a necessidade de discutir o consumo sustentável, a criação de um protocolo verde internacional para o setor financeiro e a formulação de um programa de proteção socioambiental global. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, por ser o anfitrião e interessado nos resultados da Rio+20, o Brasil tentará participar ao máximo na conferência e ocupar posição de destaque. 

O ambientalista Roberto Ismael, afirma que o fato de o governo ter incluído o consumo sustentável na lista de assuntos para debate é um exemplo de preocupação com a disponibilidade de recursos no futuro. “O homem já deveria ter percebido que, caso não haja uma mudança radical no modo de consumo em todos os países, fatalmente no futuro não haverá matéria-prima para sustentar o padrão”. Segundo ele, desde a oferta de comida, bens de consumo, mobilidade urbana e qualidade de vida seriam fortemente impactados.

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